Por David Botelho

A nomenclatura de origem francesa significa: fora de competição ou fora de concurso. O termo é usado para algo extraordinário ou excepcional que se apresenta numa exposição, concurso ou uma partida. Tal termo foi usado, em 2013, para a famosa tenista Serena Williams que estava um nível acima no tênis feminino, isto é, não tinha concorrente à altura para disputar com ela, naquele período.

Quando pensamos no grande desafio missionário deste novo milênio e neste termo francês vem à nossa mente o “TEEN“. Se formos coerentes, inovadores, empreendedores e comprometidos com a causa dos povos não alcançados, não podemos deixar de lado esta geração conectada. As informações que os teens estudiosos têm hoje fariam William Carey, o pai de missões modernas, saltar da tumba.
Temos que ser conscientes da frase estudioso Barna, que disse: “o mundo mudou e quem não muda morrerá”. É hora de experimentar o diferente e colocar em prática o que disse Einstein: –“É loucura esperar resultados diferentes se continuamos fazendo a mesma coisa”.

Os muçulmanos investem tremendamente nas crianças e a prova são os massivos investimentos dos wahabbis nas centenas de milhares de madrassas ao redor do mundo. Os regimes totalitários também investem nas crianças ao retirá-las de seus lares para educar nos seus centros de treinamentos agnósticos. Mórmons, hindus, budistas e forças armadas investem nos teens.

Ficamos impressionados ao ver crianças de seis a oitos anos sendo entregues para os professores dos centros de treinamentos esportivos da China. Os pais orgulhosos, que eram autorizados a terem um único filho, hoje até dois, deixam-nas com o objetivo de serem treinadas, por anos, para representar a nação nos jogos olímpicos. Vimos algumas delas operadas algumas vezes devido ao grande esforço feito nos duros exercícios.

O aprendizado de uma segunda língua nos primeiros sete anos de vida gera uma significativa elasticidade mental para a criança. Curiosa e aberta às novidades, ela se torna fluente em pouco tempo, adquire destreza com idiomas em geral, constrói um repertório linguístico diferenciado e ainda adquire a possibilidade de vivenciar a diversidade cultural.

Pesquisas feitas em Portugal, Itália e Grã-Bretanha mostraram que um adolescente bilíngue tem cinco vezes mais capacidade de aprendizado do que outro adolescente. Por que desperdiçar tal potencial no treinamento missionário transcultural quando temos 6.400 povos não alcançados e cerca de duas mil línguas sem nada da bíblia.

Estudamos sobre o treinamento das forças armadas e ficamos impressionados ao saber sobre a história dos cadetes. Na Europa, deixavam-se os bens e os títulos aos primogênitos e somente restavam aos demais filhos a opção de se dedicar ao sacerdócio e à carreira militar. Ambas carreiras recrutavam-nos ainda na adolescência. O exemplo ainda perdura nas carreiras das forças armadas do Brasil que recrutam seus cadetes na adolescência. Normalmente, são quatro anos de treinamento e os que almejam o oficialato têm mais três a cinco anos de treinamento.
A tarefa da evangelização mundial mais difícil ficou para o fim e a grande necessidade no momento não é de soldados, mas de oficiais de Cristo! Isso demanda um treinamento mais longo, muito mais eclético e por competências.

O catedrático do Fuller Institute, Paul Pierson, ao fazer a apresentação do Projeto Radical, idealizado pela Horizontes, para o Congresso de Lausanne realizado em Pattaya, Tailândia, em 2004, disse que um discipulado radical vai ao encontro de um número significativo de pontos debatidos em missões hoje. Ele menciona quatro pontos de especial importância registrados no livro do congressista, produzido pela Horizontes, “Correntes Emergentes da Igreja e Missões”.

O primeiro ponto abordado pelo autor é começar a desenvolver orientação e mentalidade missionária na juventude, época em que as pessoas tomarão decisões cruciais sobre a direção de suas vidas. A forte influência do materialismo moderno e do vínculo familiar não é facilmente vencida. Isso é verdade não só em nações economicamente avançadas, mas também em países e igrejas em que muitos dos primeiros cristãos vieram da pobreza. É fácil de entender que, com a possibilidade de ascender socialmente, muitas vezes motivada e promovida pela fé cristã, a segunda e a terceira geração são direcionadas para uma carreira profissional bem sucedida e para a estabilidade financeira. Muitos desses jovens são exatamente aqueles de quem a igreja necessita para atender ao chamado missionário aos não alcançados.

JANELA 10-40

O adolescente tem uma mente limpa para receber novos paradigmas. Essa é a melhor oportunidade que ele tem para desenvolver novas amizades. Além disso, ainda não está atarefado como os adultos. Portanto, tem tempo para se dedicar ao estudo de línguas, onde pode absorver com maior facilidade e ao aprendizado de novas culturas, etc.

O doutor Dan Brewster, em sua reflexão durante a assembleia geral da Aliança Evangélica Mundial, realizada na Malásia em maio de 2001, apresentou um conceito novo para a maioria dos presentes. Ele batizou de “Janela 4-14” que seria uma “janela etária dentro da janela geográfica”. Ou seja, a percepção desta outra “janela” serve para abrir os olhos da igreja para o fato de que a maioria dos não alcançados do mundo tem entre 4 e 14 anos de idade. Eles são o futuro do mundo e poderiam ser mais facilmente alcançados se existisse um esforço maciço por parte da igreja. Esse deve ser um de nossos focos para a igreja nesta década.

Há alguns anos, o doutor Bryant Myers, vice-presidente para o programa de estratégia internacional da Visão Mundial, fez uma excelente apresentação, mostrando que nos Estados Unidos aproximadamente 85% das pessoas fizeram sua decisão por Cristo entre os quatro e 14 anos de idade. A maioria das vocações missionárias na outra América também se dá nesta faixa etária.

Não temos uma pesquisa semelhante no Brasil, mas este fato deveria verdadeiramente levar os líderes da igreja a reexaminarem suas prioridades atuais e as estratégias para esta década, imaginando quantos dentre os que se converteram nesta faixa etária também tomariam a decisão de dedicar as suas vidas para missões se tivessem uma grande oportunidade.

“HORS CONCOURS”

O Projeto Revolution Teen não é “tradicional”, pois enfatiza diversas áreas como: educação, esportes, idiomas, negócios e culturas, além de ajudar na formação mental, emocional, sentimental e espiritual. A formação educacional dos adolescentes é feita em outros idiomas. Imagine o valor de completar a escola secundária em espanhol e inglês, além de concluir a graduação universitária numa língua asiática que o prepara para ser um cidadão do mundo com uma resiliência incomum para enfrentar os tremendos desafios dos povos não alcançados.

Para esta nova fase do Projeto, recebemos adolescentes que tenham entre 13 e 19 anos de idade e que tenham terminado o primeiro grau. Estamos desafiando-os a serem futuros tradutores da Bíblia, educadores, esportistas e empresários de Cristo entre os não alcançados. O objetivo agora é que eles façam pelo menos um semestre em língua hispânica e conclua o segundo grau em língua inglesa, para os que têm sustento.

PREPARANDO OS LÍDERES DO FUTURO
Nosso alvo é ver 300 teens preparados para a tradução da bíblia.
TRADUZINDO A VISÃO

– O Brasil é hoje o maior produtor de Bíblias do mundo.
– Uma criança que aprende uma outra língua a massa cinzenta cresce. Um adolescente bilíngue tem cinco vezes mais capacidade para o aprendizado. Até os 25 anos de idade a pessoa absorve 30% a mais no aprendizado de uma língua.
– João Ferreira de Almeida, nosso primeiro e maior tradutor em língua portuguesa, iniciou seu trabalho de tradução aos 16 anos.
– O grande avivamento missionário dos Irmãos Morávios – que deu origem ao movimento missionário moderno – começou com uma pré-adolescente de 11 anos, Suzana Khunnel.
– Havia somente dois centros mundiais, Nova Iorque e Cambridge, para registro das bíblias traduzidas. A Sociedade Bíblica Americana transferiu todo o acervo de Nova Iorque para o Brasil na cidade de Barueri – SP.

Como os recursos serão levantados?

Cada igreja e ou pais que enviar um adolescente terá que contribuir com um salário mínimo mensais durante o primeiro estágio. Este é o maior desafio, pois o teen, pais e igreja ainda não tem ideia do potencial desta tremenda força missionária. Também buscar entre amigos, familiares e nas igrejas encher cofrinhos que serão fornecidos pela Horizontes para o fundo individual para os demais estágios. Os cofrinhos podem ser uma tarefa da EBD, ou departamento infantil e ou ministério da igreja. Tal tarefa pode ser compartilhada com os amigos das crianças e ou adolescentes. Outras maneiras podem ser feitas em campanhas para projetos específicos e em mobilizações missionárias nas igrejas e com empresários. Portanto tudo é questão de visão, comprometimento e ou investimento em vidas preciosas. Há abertura para outras formas de levantar o sustento.
Uma realidade preponderante: O crescimento bíblico, missiológico e cultural do teen são acelerados no treinamento. Além desses fatores o amadurecimento natural o leva a ter uma credibilidade que facilita a compartilhar a visão e a angariar amigos investidores. O adolescente que persevera aumenta o sustento gradualmente para as etapas mais caras do treinamento. Os pais são vitais a encorajar o adolescente a perseverar no projeto. As orações por recursos também são respondidas e esse modelo tem sido aprovado quando vemos vários deles nos campos. Estamos mobilizando um exército de intercessores por candidatos, investidores para que este Projeto super estratégico e ver muitos nordestinos engajados nesta visão.

Você pode ser um parceiro neste projeto de Deus?

Será que um jovem de 27 anos que iniciou o treinamento aos 16, amapaense, egresso do Projeto Teen que atuou como professor num centro linguístico na Ásia, com formação cultural, bíblica, linguística, espanhol, inglês, bahasa, javanês, ambonês e que chegou a analisar, junto com outro companheiro, duas línguas ágrafas da Papua na Indonésia.

Uma jovem, hoje, aos 29 anos do interior paulista, iniciou aos 14, também egressa do Teen que está indo para traduzir a Palavra de Deus para uma língua na Ásia, com formação linguística, cultural, bíblica, letras, espanhol, inglês, híndi e mandarim não se encontram no termo “hors concours”?

Até os 25 anos de idade a pessoa absorve 30% a mais no aprendizado de uma língua.

Una-se conosco orando por este Projeto, investindo na abertura deste CENTRO estretégico, divulgando este desafio e a visão de ver nordestinos sendo treinados para traduzir a Palavra de Deus para as 2.000 línguas que nada tem da bíblia, das 7.000 existentes.

Bradesco – Agencia 1020 – Conta 6200-6 – CNPJ 59.958.983.0001-16
davidbotelho85@gmail.com 035 – 98873.2797 e ou adbarravelha.com.br

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