Esse é o último post série de três. Para ler o primeiro clique aqui, o segundo aqui.
O maior desafio é o apoio financeiro de suas igrejas e líderes.
O que devemos fazer diante desses fatos?
1 – Levantar um movimento de oração e intercessão pelos pastores brasileiros, a fim de que tenhamos paixão e compaixão pelos perdidos;
2 – Orar pelas nações muçulmanas, budistas, hindus e animistas, e adquirir conhecimento delas através da literatura disponível;
3 – Orar por homens dispostos a servirem aos povos não alcançados. Hoje nos campos não alcançados há duas mulheres para um homem, pois os homens estão dizendo: “Eis me aqui, envia a minha irmã”.Quem envia obreiros é o Senhor, conforme Mt. 9. 37-38, e a realidade mostrada na igreja primitiva de Antioquia foi a do Espírito Santo instruindo-os para separarem a Paulo e Barnabé A igreja e sua liderança estavam abertas para fazer o envio. Questão de obediência;
4 – Orar pelos líderes de missões, para que tenham discernimento do Senhor para atacar o problema ao invés de gastar tempo com coisas irrelevantes. Que venhamos gastar mais tempo em oração pedindo projetos, métodos, idéias e pensamentos ao Senhor. Só assim teremos resultados melhores.
5 – Orar para que líderes de missões e organizações missionárias trabalhem juntos, como também os líderes de igrejas, a fim de que não busquemos nosso próprio reino, mas sim o expandir o reino do Senhor.
6 – Orar para que não sejamos egoístas nem discriminadores; para que existam boas parcerias que possam multiplicar nossa força sinérgica, a fim de alcançarmos os perdidos, esquecidos e negligenciados pela igreja evangélica.
7 – Orar por igrejas que venham a servir de modelo para missões, que investem mais de 50% de suas entradas em missões transculturais; que reconhecem as vocações missionárias de adolescentes, jovens e aposentados; que valorizam o treinamento adequado e necessário; que apóiam os vocacionados e obreiros no campo; que invistam no acompanhamento no campo e no retorno de seus missionários à pátria, etc.
Envolvido ou comprometido com missões transculturais?
A condição da igreja brasileira no início deste milênio era a seguinte: em cada 100 membros, em média, encontrávamos três crentes que amavam missões transculturais e hoje, empiricamente é menor. A esses chamamos de comprometidos.
O general norte americano Norman Scwartzkopof, que atuou na Guerra do Golfo, explicou a diferença entre os dois principais ingredientes do típico café da manhã americano: o bacon e os ovos. A galinha envolveu-se, pois deu os ovos. Mas o porco comprometeu-se, pois teve que dar sua vida. E você, como está qualificado: como envolvido ou como comprometido?
Estivemos na França em janeiro de 2001 com os 39 radicais que estavam aprendendo o francês, preparando-se para irem para o Sahel Africano, uma das regiões mais pobres do mundo, onde dois milhões de pessoas morrem por ano somente vítimas de malária. Tivemos a oportunidade de ir ao hipódromo nacional e ficamos surpresos ao ver animais de diversos portes; alguns deles eram gigantescos. Mas o que nos impressionou foi a “lição dos cavalos”: um cavalo sozinho puxa 200 quilos. Mas 2 deles multiplicam a força sinérgica por 10. Fantástico e maravilhoso! Este mesmo paralelo é encontrado no Antigo Testamento, registrado em Dt 32:30: uma só pessoa persegue a 1.000, mas duas, a 10.000!
Cremos nessa sinergia cristã e, se conseguirmos unir as nossas forças poderemos fazer um grande estrago no reino das trevas.
A Bíblia registra em João 17:21 23: “Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como amaste a mim.”
A oração sacerdotal de Cristo diz que o mundo só vai crer n’Ele quando nós formos um, assim como o Pai e o Filho são um. Creio que esta oração do Filho está começando a ser respondida.
Não quero estar alienado. Estou aberto para uma discussão mais ampla. Vejo a necessidade de unidade para mudarmos o quadro atual de missões no Brasil. Precisamos estar juntos no esforço de cumprir completamente a Grande Comissão.
Que possamos logo ouvir o chamado do Mestre a nos dizer: “Servo bom e fiel venha desfrutar…”