Foi por volta das 15 horas do dia 29 de dezembro de 2014 que a Casa de Custódia de Maringá, no interior paranaense, entrou em convulsão. Tratava-se da 24ª rebelião registrada no sistema prisional do Paraná somente no ano passado. Rapidamente, o fato ganhou repercussão na mídia nacional. Cerca de 200 detentos da unidade fizeram sete funcionários reféns, exigindo melhorias na assistência médica e jurídica, na alimentação e melhor tratamento aos familiares durante horários de visitação. Foram quase 50 horas de tensão até que o conflito terminou, felizmente sem mortes, apesar de alguns feridos.

Ruth Schneider Tesche acompanhou a história do início ao fim. Assim que a rebelião eclodiu, ela recebeu um telefonema de diretores da unidade solicitando que fosse ao local. Não se tratava da primeira vez que ela era requisitada em circunstâncias como aquela. Ao contrário do que se possa imaginar, Ruth não é uma autoridade na área de segurança pública nem membro do poder judiciário, o que naturalmente justificaria o imediatismo do contato. O que explica o fato de uma funcionária pública aposentada, de 62 anos, ter participação em casos como esse é a autoridade que ela conquistou junto aos presos e gestores do sistema prisional como voluntária, uma espécie de “Madre Teresa” do contexto penitenciário. Ao longo de 20 anos de trabalhos evangelísticos nas cadeias da região, seu ministério já contribuiu para a transformação da vida de mais de 2 mil presos.

 

Fonte Revista Adventista

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