Jesus Cristo declarou aos seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo” – Mateus 5.14.

Paulo, abordando o testemunho de fé que devemos transmitir, declarou que exalamos o bom cheiro de Cristo: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida” –  2 Coríntios 2:14-16 a.
No idioma grego, o termo evangelista é “ziw”, palavra que significa proeminência e brilho, remete figurativamente ao mês de Ijar (ou Maio), que é o mês das flores. A raiz aramaica tem o sentido de esplendor, resplendor e satisfação. Assim sendo, podemos afirmar com certeza que o autêntico evangelista é todo aquele que reluz a luz de Jesus na escuridão e possui em si o perfume celestial sobressaindo no ambiente fétido do pecado.
Embora o Senhor nosso Deus separe uns para evangelista e os dê a sua Igreja, o privilégio de anunciar o Evangelho ao mundo é de todo aquele que se considera um verdadeiro discípulo de Jesus. Todo cristão deve iluminar e exalar o aroma divino, através da tarefa de evangelização apresentar a graça e o amor de Deus aos que vivem em trevas e impregnado pelo odor da morte. Evangelizar é agir como quem dá de comer a criancinhas que passam necessidade, demonstrar amor pelos famintos a ponto de se sensibilizar e levar-lhes alimento.

A distribuição do dom de evangelista nos faz entender o quanto o Senhor leva a sério a nobre tarefa do evangelismo. Assim como a multiforme graça divina nos revela que Deus cuida de nós por todos ângulos de nossas vidas, capacitando vidas a abençoar vidas por intermédio dos cinco dons ministeriais, registrados em Efésios 4.11.

Entre uma denominação evangélica e outra, existe diferença estrutural quanto à hierarquia de liderança. Via de regra, a pessoa com o ministério pastoral se estabelece no topo da tabela, enquanto profetas, evangelistas, mestres e apóstolos (missionários) mais abaixo.

Os dons ministeriais diferem uns dos outros, mas todos são úteis ao Reino de Deus: o apóstolo é capaz de fundar congregações, o local de culto; o mestre racionaliza todas as situações segundo o parecer bíblico, enquanto o pastor apega-se aos detalhes da alma humana; o profeta fala da parte de Deus a todos em circunstâncias específicas. Enquanto quatro dons ministeriais funcionam para a edificação espiritual, o dom de evangelista visa o crescimento numérico, seu objetivo é ampliar os limites da pregação além do aprisco das ovelhas.

A característica ministerial de quem lidera exerce grande influência sobre os liderados, o líder formata o coração e o foco da entidade sob sua responsabilidade. Desse modo, a igreja que tiver como líder uma pessoa dotada a ser evangelista, será mais forte no papel de propagação da Palavra de Deus centralizada na cruz de Cristo e ganhará pessoas para o Reino de Deus e será menos propensa a aplicar ações de discipulado. Por outro lado, se o líder for alguém que exerça o ministério de mestre, haverá maior aplicação, por parte de quem fizer parte da organização, ao ensino.

O ideal é que haja intercâmbio entre os membros do Corpo de Cristo, que haja estreito relacionamento entre os irmãos, com objetivo de empreender esforço para “preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, pois “há um corpo e um Espírito”, fomos “chamados numa só esperança” (Efésios 4.1-6).

A missão do evangelista é anunciar o ministério da reconciliação de Deus com o mundo, porque foi para isso que o Senhor enviou o Filho: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” – 2 Corintios 5.19.

Os evangelistas sentem dor na própria alma ao ver pessoas gastarem tempo naquilo que não traz a felicidade verdadeira. Choram em favor das vidas que ainda não conhecem o Salvador, angustiam-se pelas pessoas perdidas em pecados, oprimidas por enfermidades, cativas por possessões malignas. E, além de entregar-lhes o recado das Boas Novas de salvação, intercedem em oração por elas e são usadas sobrenaturalmente por intermédios de dons de curas e operações de maravilhas, conforme o exemplo de Filipe (Atos 2.14-41; 8.6-17; 21.8).

Evangelismo pode ser chamado de exercício de amor. Uma das mais importantes características de um evangelista é a sua paixão por pregar às pessoas que existe o plano da salvação, viabilizado pelo sacrifício vicário de Jesus. O que importa é anunciar isso, sem se importar com o número de ouvintes ou recompensas financeiras e status.

E.A.G.

Por Eliseu Antonio Gomes –  Conheça o blog Belvedere Clique Aqui
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