O privilégio de ser videira frutífera e testemunhar a obra de suas mãos

Terezinha Braga é uma cristã que nasceu em 1934 e vive em Uberlândia/MG. Casada com o saudoso pastor José Braga da Silva, tem sete filhos, dezoito netos, vinte e sete bisnetos, cinco trinetos e tem um testemunho de muita dedicação à família, à igreja e ao serviço da obra de Deus.

Na década de 1950, quando recém-casada, ela e o esposo ouviram a mensagem de salvação e se converteram a Cristo na Igreja Assembleia de Deus. Com anseio pelo ministério pastoral, em pouco tempo, José Braga da Silva foi consagrado ao ministério e separado para pastorear igrejas. Desde então, sua vida é de cooperação e serviço.

O casal residiu em diversos locais. Começaram o ministério pastoral na zona rural de Ituiutaba e ao longo da jornada, em várias outras cidades, dentre elas, Rio Verde, Itumbiara, Quirinópolis, em Goiás e em Minas Gerais, Capinópolis, Uberlândia e finalmente, Goiânia/GO. José Braga da Silva foi exemplo de homem dedicado à obra de Deus, pioneiro, visionário e apaixonado por missões e por ver um número cada vez maior de pessoas, em todos os lugares, rendendo-se ao Senhor Jesus. E em toda essa trajetória, Terezinha Braga esteve presente e se mantem atuante.

Em seu tempo de pastoreio, a expectativa dos membros da igreja era que a esposa do pastor fosse ajudadora idônea, companheira, fiel e de bom testemunho. Bem, Terezinha Braga cumpriu tal expectação com louvor. Ela não foi (e nem é) um sujeito passivo na obra de Deus. Com uma casa cheia de filhos para cuidar, ela acolheu e ajudou na educação de trinta e duas jovens e sempre participou das atividades eclesiásticas inerentes a vida pastoral como a visita e aconselhamento tanto aos crentes como aos não-crentes, oração pelos enfermos, dentre outras. E também, integrou o coral da igreja e o círculo de oração, atividades que, com alegria, ainda realiza até a presente data.

É com contentamento que revisita sua memória para narrar acontecimentos vividos e experiências aprendidas na vida cristã. Orgulha-se ver seus descendentes servindo a Cristo e incentiva as novas gerações a perseverarem nas ‘veredas da justiça’ e observar a santificação, pois segundo o texto sagrado, “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

A maior parte de seu ministério pastoral foi vivido em Uberlândia onde o casal Braga começou a pastorear a igreja Assembleia de Deus, no ano de 1970 e lá permaneceu até 1993. E ao longo desses 23 anos, viu a obra se desdobrar e um amplo campo se constituir.  Como o número de membros crescia, o templo se tornou pequeno, demandando a construção de um novo. A região escolhida parecia imprópria por se localizar em área de várzea, com aspecto pantanoso.

Todavia, crendo que fora direcionado por Deus, Pr. José Braga e os cristãos se lançaram ao trabalho em 1981 e em dezembro de 1989 foi inaugurado, o que até a presente data, é o maior templo religioso da cidade. E o que parecia contrassenso construir em área de várzea, revelou-se estratégico, visto que atualmente é uma das regiões mais valorizadas, movimentadas e centrais de Uberlândia.

O crescimento do número de membros era seguido de avivamento espiritual e anseio por avançar além-fronteiras. O passo seguinte foi firmar parceria com os Gideões Missionários da Última Hora, de Camboriú/SC, com o envio do primeiro missionário. A Assembleia de Deus de Uberlândia se tornava uma igreja missionária; treinando, enviando e sustentando missionários para campos nacionais e transculturais. E como testemunha ocular de tudo isso, Terezinha Braga assevera que “foi onde esta obra cresceu, a igreja cresceu desse tamanho foi o trabalho de missão”.

Na afirmação da anciã está subjacente que à medida que a igreja cumpre o “ide” e conquista novos campos, multiplicam-se os cristãos locais, assim como se via na igreja primitiva (At 2.47). E acrescenta, “acredito, sinceramente, que a obra de missão que faz a obra de Deus crescer”.  Pode-se perceber seu fervor missionário. Ela não foi a campos transculturais, porém sua vida testemunha o trabalho de viabilizar que outros fossem enviados, enquanto com seu trabalho na igreja local, perseverava para mantê-los e cumprindo o propósito de ver pessoas crendo em Cristo como senhor e salvador (tarefa que nunca deixou de desempenhar).

Em cada igreja que serviu com seu esposo, sua alegria era ver pessoas crendo, sendo transformadas e glorificando a Deus. Sua motivação e alegria é louvar a Deus pelas bênçãos alcançadas e mantem o vigor espiritual, aproveitando todas as oportunidades que se abrem para falar do amor de Deus. Uma ocorrência aparentemente simples, é ocasião para evangelização como relata que, ao atender um telefonema e perceber que o interlocutor chamou o número errado, antes que desligue, ela o evangeliza, apresentando-lhe Jesus.

Não é o gênero ou a idade que definem a dedicação, a consagração e o trabalho no e pelo reino de Deus. A chamada para participar da missão de Deus é para todos os cristãos em todas as fases da vida. Terezinha Braga é um exemplo disso por acreditar que Deus é aquele que envia e cuida (em todos os sentidos e circunstâncias) dos que se dispõem a labutar nessa obra. É também exemplo do cumprimento do Salmo 128, pois em tudo tem sido bem-aventurada e visto sua família já na quarta geração, temendo e servindo ao Senhor.

Colunista: Sandra Mara Dantas

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