Vemos que há uma crise de imigrantes na Europa e como cristãos oramos pelos refugiados que sofrem e pelos governantes que enfrentam um tremendo e complicado dilema moral, político e humanitário. Mas as perguntas que pouquíssimas pessoas estão fazendo são:

Qual a razão da crise estar acontecendo NA EUROPA?

Qual a razão da crise estar acontecendo NA EUROPA? Por que os refugiados vão (e querem ir) para a Europa e não para outros países muçulmanos? Por que os estados árabes-muçulmanos ricos em óleo não estão acolhendo esses refugiados? Quantos refugiados eles realmente acolheram? (Não, sério, quantos eles receberam? A triste resposta é: Arábia Saudita – 0; Kuwait – 0; Qatar – 0; Emirados Árabes Unidos – 0; Bahrain – 0.)

Muitos de nós somos coagidos pela polícia “politicamente correta” ou respiramos muito o esmagador ar “politicamente correto” e perdemos a visão da realidade. Nós (talvez inconscientemente) compramos a mentira do relativismo cultural. Devemos acordar para a realidade bíblica de que todas as culturas NÃO são iguais. Há certas culturas que, embora longe de serem perfeitas (e, infelizmente, estão rapidamente fugindo das suas raízes), foram moldadas por valores bíblicos (o que muitas vezes chamamos de valores judaico-cristãos). Em geral, nominamos de “cultura ocidental.”

Deixe-me reiterar: A cultura ocidental está cheia de pessoas e estruturas e sistemas pecaminosos. Ela contém pessoas e componentes que devem ser redimidos pelo Deus transformador do Evangelho. MAS… há uma razão pela qual os refugiados muçulmanos, em sua GRANDE maioria, preferem fugir para nações ocidentais.

Por suas ações (embora geralmente não por suas palavras) eles estão afirmando que a cultura ocidental é superior à sua própria cultura (que é determinada e dominada por uma religião retrógrada). Eles são atraídos para a cultura ocidental, ao mesmo tempo que são repelidos pela cultura islâmica. Ambas as dinâmicas, atrair e repelir, refletem a realidade de que o conceito de relativismo cultural é uma farsa e, bem, vamos chamá-lo como nós (e os refugiados muçulmanos ) o vemos: uma mentira. Existem algumas culturas que, na verdade, são superiores a outras.

No caso de você nunca ter percebido, leia novamente sobre o juízo final em Mateus 25:31-46. Alerta de “spoiler”: são NAÇÕES (e suas culturas), não as pessoas, que Jesus está julgando e separando. O versículo 32 diz: “Todas as nações serão reunidas diante dele; e ele as separará umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos bodes.” “As” refere-se às “nações”. É verdade que este julgamento se estende a pessoas individuais (e, infelizmente, a maioria das traduções enfatizam as pessoas ao invés das nações), mas a leitura clara do texto é que Jesus considera alguns grupos étnicos (e suas culturas) mais “dignos” (as “ovelhas”) do que outros (os ” bodes”). Na verdade, Ele usa o próprio exemplo que mencionamos agora, o dos refugiados, para provar seu ponto. Nos versículos 35-36, Jesus menciona os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os nus, os enfermos e os prisioneiros (em outras palavras, REFUGIADOS!). E ele diz que aqueles (as “ovelhas”) que acolhem os refugiados são os que Ele considera “justos ” (v. 37), “dignos ” do reino dos céus ( v . 34), e aqueles (os ” bodes” nos vv . 41-44), que não recebem os “refugiados” são dignos de punição eterna (v . 46). E para nós, que somos cristãos, precisamos dar uma atenção especial ao v. 40. Jesus parece colocar importância especial sobre “o menor destes”, que Ele define como “esses meus irmãos”. Em outras palavras, a igreja (nós!) precisa fazer tudo para ajudar, servir e abençoar os cristãos perseguidos, a igreja perseguida ao redor do globo.

Pela graça de Deus, que possamos, nós do ocidente, defender tudo o que é bom e verdadeiro e certo em nossa cultura. Que possamos reconhecer como somos abençoados e estender a bênção ativamente para aqueles que mais precisam, ou seja, os cristãos perseguidos e refugiados de todos os tipos. Se não fizermos isso, é dolorosamente claro que ninguém mais o fará, nem mesmo aqueles que estão mais próximos aos refugiados geograficamente, linguisticamente, culturalmente e religiosamente, e têm recursos mais do que suficientes para resolver a crise.

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