As vezes nossa fé é abalada facilmente. O desanimo, o cansaço, a falta de esperança, não são sentimentos desconhecidos de nós cristãos. Contudo, a Palavra de Deus nos sustenta e exemplos como esse, que vamos apresentar no Radar, que nos fazem levantar a cabeça e fortalecer nossa fé, em um Deus poderoso e que tudo pode.

Um pastor sudanês revela que, apesar da severa perseguição no país de maioria islâmica, incluindo a morte e o encarceramento dos líderes da igreja, a fé “continua viva e forte”. “Mataram os membros, prenderam os pastores, mas nossa fé continua viva, afirma pastor do Sudão. Quero dizer, como ministério no Sudão, que apesar das situações em que estamos passando, que o cristianismo e a Igreja no Sudão ainda estão fortes”, explica um pastor batista que identificou-se apenas como James.

 Ele acrescentou que “os cristãos simples, as igrejas simples e as pessoas simples que acreditam que Deus está envolvido nesta situação, nos encorajam e nos dão esperança que o cristianismo não acabará no Sudão. Continuamos em frente e quero que as pessoas saibam que o cristianismo no Sudão ainda está vivo”.

Levantamentos mostram que com o grande número de pastores sendo mortos, presos ou forçados a fugir do país ao longo dos anos, o número de líderes despencou drasticamente.

“Alguns estrangeiros foram deportados da capital Cartum e os pastores que viviam na região sul do país, foram morar no Sudão do Sul. Os que permanecem no Sudão são poucos. Os pastores que ensinam a Bíblia hoje são poucos”, acrescentou James.

 O reverendo Ayoub Tiliyan, presidente de uma associação nacional de líderes cristãos, reclama: “Esta tornou-se a norma ao longo do tempo, com as ameaças dos muçulmanos aumentando nos últimos três anos”.

James pediu que os cristãos de todo o mundo não se esqueçam de orar pelos crentes no Sudão, pedindo a Deus para fortalecê-los e encorajá-los. Ele também pediu que intercedessem para que seus perseguidores tenham um encontro com Jesus.

O Sudão passou por uma sangrenta guerra civil, de fundo étnico-religioso que durou cerca de 30 anos. A maioria muçulmana árabe do norte tentou acabar com os cristãos, que viviam mais ao sul. Um acordo de paz foi assinado em 2005 e o Sudão do Sul conquistou sua independência em 2011.O Sudão ocupa o hoje o 5º lugar na Lista Mundial da Perseguição, produzida anualmente pela missão Portas Abertas.

Recentemente, as autoridades prenderam vários pastores e anunciaram a demolição de 27 templos, em sua tentativa de estabelecer a sharia, lei religiosa islâmica, em todo o país.

Fonte: Christian Post

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