O dia das mães está chegando e fora a data comercial, essa é uma ótima oportunidade de mais uma vez falar da importância da mãe. E queremos falar para todas elas, sejam aquelas que colocam no mundo, que criam, que adotam no coração e na vida, que são mãe duas vezes (mãe e avó), enfim para todas aquelas que influenciam nossas vidas, nos conduzem pelo melhor caminho e faz uma sociedade cada vez melhor.

Falando em nosso tema, Missões, não é diferente. Sãos as mães que muitas das vezes ensinam seus filhos por essa tarefa de amor ao próximo. Por isso escolhemos um artigo sobre as crianças e a importância delas no reino.

Tornar-se uma igreja envolvida com missões implica em despertar visão missionária em todos os seus membros, inclusive nas crianças. Afinal, elas também fazem parte da força de colheita no reino de Deus. Mas como educar uma criança de coração aberto para as missões? Alguns crentes têm dúvidas quanto ao que Deus quer para suas próprias vidas; pensam que missões seja algo para superespirituais com disposição aventureira, quando não, masoquista. Mas se queremos legar aos nossos filhos um coração missionário, temos de desenvolvê-lo antes em nós mesmos, conforme Deus ensina em sua Palavra.

Qual é a missão da Igreja de Cristã?

Ir! “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado…” (Mt 2819,20).

Como podemos ver, o verbo ir está no imperativo, modo que indica ordem, comando, exortação, conselho, convite, solicitação ou súplica. Assim, devemos obedecer à ordem de Jesus enquanto estamos vivendo, andando, com saúde, dispostos, etc. Ou seja, devemos fazer discípulos em todos os lugares e em todos os momentos.

Quanto aos pais crentes, sua tarefa missionária começa em casa. Seus primeiros discípulos devem ser seus próprios filhos, que lhes foram emprestados pelo Senhor da seara. Para isso, temos de ter um coração aprendiz, sempre aprendendo com Aquele que é “manso e humilde de coração”. Somos todos testemunhas — tanto de Cristo quanto de sua graça redentora. Portanto, devemos testificar do evangelho para o coração vazio, cuja vida é um caos por falta de Deus.

Repetindo, devemos testemunhar onde estamos e para todos aqueles com quem temos contato. Não devemos, porém, restringir nosso testemunho somente à nossa “Jerusalém” de missões locais. Ao contrário, “toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”, devem ser tocados pelo nosso testemunho.

Desenvolvendo o espírito missionário nas crianças

As crianças nos imitam e aprendem conosco, pois nos observam no nosso dia-a-dia. Se nos virem envolvidos com missões, entenderão que essa prática é parte integrante da vida cristã, pois constatarão que não vivemos alheios à Grande Comissão. Aprenderão a submeter-se à autoridade do Senhor se virem que somos submissos à sua vontade, sedentos por aprender e cumprir aquilo que Deus quer que aprendamos e cumpramos.

Pais missionários geram filhos missionários. Isso, no entanto, não quer dizer que todos os filhos de crentes terão de optar por um campo missionário, estrangeiro ou não. Quando compartilhamos e praticamos a Palavra de Deus, desenvolvemos o mesmo interesse em nossas crianças. Obediência e temor à Palavra não tornam nossos filhos bitolados. Ao contrário, sensibilizam suas metes para um conhecimento maior do mundo em que vivem.

Você pode, na sua igreja, incorporar algumas idéias para que missões seja parte integrante da educação infantil. Para tanto, você pode, por exemplo, colocar um grande mapa mundial no salão onde as crianças se reúnem, para que elas possam escolher um país. Em seguida, a professora pode buscar informações e orar, junto com as crianças, pelo país escolhido. O livro Intercessão mundial pode ser de grande ajuda para esse objetivo.

Você pode, ainda, convidar preletores de fora (de preferência os que atuam na área missionária) para ministrar um estudo especial, pois a presença e o testemunho de um servo de Deus podem causar um impacto incalculável no futuro ministério de uma criança ou jovem. Incentivar os membros da igreja para que hospedem obreiros e obreiras estrangeiros que estão de visita (o contato com pessoas de outras culturas pode abrir a mente de uma criança para novos horizontes). Inserir no acervo da biblioteca de sua igreja livros sobre missões (especialmente biografias), pois, como vimos acontecer no passado e ainda hoje acontece, muitos missionários foram (e ainda são) chamados por meio da leitura, do testemunho impresso de um servo ou serva de Deus.

A primeira vez que evangelizei minha vizinha eu tinha menos de quatro anos de idade. Levei a Bíblia para a sua casa, cantei, orei, contei a história de Jesus e, depois, convidei-a a receber a Cristo como Salvador. Essa senhora procurou minha mãe e, realmente, se converteu. Alguém poderá objetar que as crianças apenas papagueiam aquilo que ouviram de seus pais. No entanto, a obra redentora e santificadora é realizada pelo Espírito Santo, que outorgou ao Filho toda autoridade, Um engraxate, evangelizado por seu filho de cinco anos, hoje é pastor. As crianças que, quando ainda pequenas, amam o trabalho de evangelismo hão de permanecer amadurecendo nesse amor, desde que nós, pais, tivermos um compromisso com a verdade da Palavra de Deus!

Disposição missionária

Missões significa também ir a outro grupo, a outro povo, a outra etnia e cultura, para que todos possam ouvir as boas novas de salvação. No primeiro século, os discípulos, talvez, tivessem permanecido em Jerusalém, não fossem as perseguições de seu próprio povo e dos dominadores romanos. Mas foram dispersos e, em todo lugar que iam, pregavam o evangelho, virando o mundo de pernas para o ar!

A criança missionária é abençoada

Com os olhos abertos para o mundo que Deus criou, coração sensível para as necessidades daqueles que desconhecem a verdade e conhecimentos gerais aguçados pelo desafio missionário, seremos — adultos ou crianças — pessoas mais completas. Um filho de missionários, ainda pequeno, já sabia o que era andar de avião, pescar com lança ou flecha, já sabia falar inglês e português e caiapó. E tudo com tamanha desenvoltura, pois sabia que língua falar e com quem falar cada idioma, a fim de se comunicar com o radioamador. Um pobre coitado?! Não, um menino privilegiado!

Mesmo quando o missionário passa por privações e provações, isso pode ser uma bênção na vida dos filhos. Em algumas ocasiões, o missionário recebe honra, encontra boa hospedagem, ganha presentes caros. Em outras, se vê obrigado a compartilhar seu último e único recurso com outra pessoa que precisa mais que ele, sem saber de onde e quando virá o próximo socorro.

Transmitir essas verdades aos nossos filhos lhes causará bem menos instabilidade do que viverem sem o amor de Deus e a dignidade de um lar edificado sobre a rocha, que é Jesus!

Seja na Amazônia, Itália, China ou Zaire, o missionário vive no mundo que Deus criou, amou e para o qual Cristo fora enviado. Seja qual for o campo missionário em que o obreiro atua, irá aprender mais da encarnação de Cristo ao tornar-se um com o povo que evangeliza, pois está levando a contracultura do reino de Cristo. Isso pode ser ensinado às nossas crianças, porque missões estrangeiras, nacionais ou urbanas não é uma tarefa para os “Indiana Jones”.

Seja como assalariado, ou dono de terras e bens, seja dependendo do sustento diário, não importa, a grande aventura do missionário está em servir ao Rei dos reis, seja no Brasil ou em Tanganica, na Tanzânia!

O artigo é uma Adaptação da ACMI — Associação de Conselhos Missionários de Igrejas 

 

Fonte: Projeto Amigos

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