Desde o ano passado a Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura, UNESCO, aprovou 20 resoluções contra Israel e somente três relacionadas a todos os outros países. Agora em 2016, a celeuma continua no que se trata da ligação histórica entre judeus com Jerusalém.

A resolução promovida por países árabes sobre a quem pertence a cidade surgiu em nome da “proteção do patrimônio cultural palestino”. Em outras palavras, negava todos os relatos bíblicos sobre Jerusalém como a cidade-símbolo da presença de Deus na Terra. Citada centenas de vezes no Antigo e no Novo Testamento, ela agora só poderá ser chamada por seus nomes em árabe na documentação da ONU.

O documento que veta foi aprovado nesta quarta-feira (26.10) afirma que a ‘anexação’ de Jerusalém Ocidental por Israel era ilegal, incluindo o local chamado de Esplanada das Mesquitas, sagrado para os muçulmanos. A resolução denuncia o que chama de “danos materiais” causados por Israel aos locais sagrados de Jerusalém. A secção de votação foi secreta e o texto recebeu 10 votos a favor, dois votos contrários e oito abstenções.

Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (Unesco) já tinha aprovado uma resolução sobre Jerusalém Oriental promovida por países árabes em nome da proteção do patrimônio cultural palestino.

O documento dizia que a anexação da zona por Israel era ilegal, incluindo o Monte do Templo, local sagrado pelos judeus e chamado de Esplanada das Mesquitas pelos muçulmanos.

A moção da semana passada recebeu duras críticas de Israel, que decidiu cortar as relações e a colaboração de seu país com a Unesco. Mas o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, ficou ao lado do governo israelense e disse que o texto era “alucinante”.

A votação desta quarta-feira foi realizada pelo comitê da Unesco, formado por 20 membros: Angola, Azerbaijão, Burkina Faso, Croácia, Cuba, Finlândia, Indonésia, Jamaica, Cazaqustão, Kuwait, Líbano, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, República da Coreia, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Vietnã e Zimbábue.

O objetivo do comitê é conceder uma assistência financeira, a pedido dos países-membros e após análise, aos lugares inscritos como patromônio mundial. Para evitar uma derrota no comitê, o Ministério das Relações Exteriores de Israel havia enviado representantes atuarem na aprovação da resolução.

 

Fonte: Portal Ig Notícias

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