Na manhã de ontem (11/12) ocorreu um atentado terrorista na principal catedral copta no Cairo. Segundo informações da TV estatal egípcia 25 pessoas morreram e há dezenas de feridos por causa da explosão dentro da Catedral de São Marcos, maior templo da Igreja Ortodoxa Copta e sede da denominação liderada pelo patriarca Teodoro II. Os coptas são um antigo ramo do cristianismo, cerca de 10% da população do Egito.

As autoridades locais afirmam que o atentado foi feito por uma mulher que entrou na catedral com cerca de 6 kg de explosivos na bolsa e deixou local. Ela teria saído rapidamente do templo e o dispositivo foi detonado remotamente minutos depois.

A detonação ocorreu perto das 10 da manhã (horário do Cairo), quando os fiéis chegavam para a reunião de oração. A maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças, pois o local hospeda uma capela onde são realizadas encontros apenas para mulheres.

A perseguição e a discriminação contra cristãos no país têm crescido nos últimos meses. Diversas igrejas foram demolidas e queimadas, assim como as casas dos seus membros.

A polícia está fazendo uma varredura na área, pois existe o temor de que pode haver mais bombas. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Suspeita-se que possa ser obra da Irmandade Muçulmana, que tenta reconquistar o poder após seu representante, o presidente Mohamed Morsi, ter sido deposto em 2013.

Medo de novos atentados

A polícia está fazendo uma varredura na área, pois existe o temor de que pode haver mais bombas. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Nas redes sociais do Egito, simpatizantes do Estado Islâmico celebraram o atentado.

Este é o maior atentado contra um templo cristão na história moderna do Egito. O último de grande porte ocorreu em 2011 e deixou 21 mortos.

Qelleny Disse Farag, 80 anos, foi com a esposa para a igreja. Ele entrou no local logo após a explosão. “Havia pedaços de corpos por toda parte. Os cadáveres, alguns sem cabeça, estavam espalhados pela chão”, conta.

Outra testemunha, Amal Anis, explica que a bomba foi deixado ao lado do altar, por uma mulher que agiu de forma estranha. Ela conta que a igreja foi severamente danificada e parte do telhado desabou. Com informações Breaking Israel News e Telegraph

 

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